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Comemoração do bicentenário do nascimento de Charles Dickens

Comemorou-se, no dia 7 de Fevereiro, o bicentenário do nascimento do escritor britânico Charles Dickens (1812-1870), um dos grandes clássicos aclamados da literatura universal.
A data, especialmente lembrada no Reino Unido, foi assinalada um pouco por todo o mundo com várias iniciativas.
Portugal não foi exceção. A Biblioteca Nacional (BNP), em Lisboa, inaugurou uma exposição biblio-iconográfica dedicada à obra deste famoso autor inglês.
Em Londres, o museu Charles Dickens, depois de um encerramento de dois meses para obras de remodelação, voltou a abrir portas. A antiga casa do romancista alberga a maior coleção sobre o autor, com manuscritos, objetos pessoais, edições raras e quadros, entre outras coisas.
Também a Google decidiu dar o devido destaque ao bicentenário do nascimento do escritor, com um doodle exibido na sua página inicial. O desenho retrata o quotidiano da Inglaterra, material para as histórias do escritor, considerado por muitos o melhor inventor de personagens da literatura inglesa depois de Shakespeare. Os romances de Dickens eram, entre outros aspectos, obras de crítica social.
Entre os seus romances mais famosos estão "Os Cadernos Póstumos do Clube Pickwick", "A Christmas Carol" ("Canção de Natal"), "Great Expectations” (“Grandes Esperanças”), "David Copperfield",  "Nicholas Nickleby", alguns deles inicialmente publicados como folhetos, uma vez por mês, em jornais da época. Anos mais tarde, foram adaptados inúmeras vezes para o teatro e o cinema.
Dickens morreu de morte cerebral em 1870, deixando à humanidade um legado precioso. “Apoiante dos pobres, dos que sofrem e dos oprimidos; e com a sua morte, um dos maiores escritores de Inglaterra desaparecia para o mundo”, está escrito na sepultura de Charles Dickens.

Maria Ascensão Peixoto (equipa da BE)


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