Menu



Mostrar mensagens com a etiqueta Momento do Conto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Momento do Conto. Mostrar todas as mensagens

MOMENTO DO CONTO


Tendo em conta a celebração do S. Martinho, nos dias 8, 9 e 10 de Novembro, os nossos alunos de 5.º e 6.º anos foram brindados com “Histórias Castanhas”, na Biblioteca. Vestindo a pele de contadoras de histórias, as professoras de EVT (Prof. Dulce, Arménia, Odete e Rita) leram contos de António Torrado e Vaz Nunes: “História da última castanha”, “História da Maria Castanha” e “O casamento do Sr. Diospiro e da Sra. Noz”. Os alunos ouviram atentamente e mostraram-se divertidos. No final, as sonoras salvas de palmas traduziram o sucesso da actividade.

Momento do Conto


No âmbito do PNL e do Projecto de Leitura da Biblioteca "Momento do Conto", têm sido realizadas sessões de leitura nas escolas do 1.º Ciclo do Agrupamento. Estas sessões são acompanhadas de actividades de animação da leitura.

Oferta de Livros aos alunos do 1ºano de escolaridade

Encontra-se, à entrada da Biblioteca, uma exposição sobre a visita dos alunos do 1º ano das Escolas do 1ºCEB da Pampilhosa.
Durante a visita, os alunos puderam assistir ao Momento do Conto tendo ouvido uma história que lhes serviu de inspiração para a realização de uns fantásticos desenhos.
No final, procedeu-se à Oferta de Livros prevista no âmbito do projecto Ler Mais do Plano Nacional de Leitura.
Também nas Escolas do 1ºCEB, os alunos do 1º ano receberam o livro ofertado.

Momento do Conto – 26 de Outubro

José Craveiro é um contador de histórias da nossa região cuja fama ultrapassou já as fronteiras nacionais. No dia 26 de Outubro, no âmbito das comemorações do “Dia Nacional das Bibliotecas Escolares”, honrou-nos de novo com a sua visita, dinamizando a actividade “Momento do Conto”. Em quatro concorridas sessões, animou os alunos de todas as turmas da escola sede, contando algumas das histórias que ouvira dos seus avós. Foi interessante ouvir que as histórias, apesar de antigas, traziam mensagens perfeitamente actuais sobre os problemas dos nossos jovens. José Craveiro dirigiu-se aos jovens, incentivando-os a ler e a estudar, realçando a importância dos livros:”Os vossos amigos estão sempre à vossa espera na Biblioteca”.
É de referir o elevado interesse revelado pelos alunos, sendo de salientar que mesmo as turmas que têm revelado alguns problemas disciplinares tiveram um comportamento exemplar.
À semelhança do que aconteceu no ano passado, foi lançado o desafio “Quem conta um conto…” onde os alunos foram convidados a recontar o que ouviram. Aguardamos as respostas…

"Quem Conta um Conto ..." _ José Craveiro

José Craveiro é um contador de histórias da nossa região, cuja fama ultrapassou já as fronteiras nacionais. No dia 27 de Outubro veio à EB 2,3 para realizar uma das propostas da Biblioteca para a comemoração do Dia Internacional das Bibliotecas Escolares, o “Momento do Conto”.
Em duas sessões, uma para o 2.º ciclo e outra para o 3.º, contou contos que conhece já desde a sua infância e encantou os alunos das turmas a quem se dirigiu. Lançado o desafio "Quem Conta um Conto...", os alunos foram convidados a recontar o que ouviram e alguns responderam positivamente, entregando na Biblioteca as suas versões.
Publicam-se, a seguir, os contos premiados.
2.ºciclo

A Menina Trabalhadora
Era uma vez uma menina que vivia com o pai. A mãe já tinha morrido. A filha levantava-se muito cedo para fazer o pequeno-almoço ao pai, porque queria que ele o encontrasse já pronto quando se levantasse.
Um dia o pai apercebeu-se que a filha trabalhava muito para o ver feliz. Pensou que precisava de uma mulher para a ajudar. Então, o pai foi passear pela rua à procura de quem fizesse aquela família feliz. Percorreu a aldeia toda para tentar encontrar uma mulher perfeita para ele. Encontrou uma senhora sentada num banco do jardim e perguntou-lhe:
- Quer casar comigo?
- É claro que sim! – disse ela.
- Então vamos para minha casa. – convidou o homem.
No dia seguinte, depois do homem sair, a mulher disse à menina:
-Se trabalhavas para dois, trabalhas para três; se lavavas para dois, lavas para três.
Passados uns dias, disse-lhe a madrasta:
-Vou fazer um piquenique com o teu pai. Já contei os figos da figueira. Se os pássaros vierem comê-los, a culpa será tua. Assim, terás de acenar com uma cana com três panos: um vermelho, outro amarelo e outro verde.
No dia seguinte, a filha pegou a cana e começou a acenar. Quando estava já muito cansada, sem poder ir beber água, encostou-se à figueira e adormeceu. Então, os pássaros vieram para cima da figueira e comeram alguns figos.
Quando chegou a madrasta, viu que os pássaros tinham comido seis figos e tinham deixado apenas um. Ficou muito zangada e disse à menina:
- Agora vai buscar a enxada e a pá e começa a cavar ao pé da figueira.

A menina assim fez. O buraco foi ficando cada vez mais fundo, até cabia um adulto lá dentro. A madrasta disse-lhe, então:
- Agora vais lá para dentro.
-Não vou, não
-Ai vais, vais.
-Mas não vou.
Mas a madrasta empurrou-a lá para dentro e começou a pôr-lhe terra para cima.
Quando a terra chegou aos lábios, a menina começou a esticar-se, mas não valeu a pena, porque a terra continuou a cair para cima dela, até que a cobriu. De repente, cresceu um canavial naquele terreno.
Passou um pastor por ali e perguntou:
- O canavial é seu?
O homem respondeu:
- Não, é daquele senhor que está naquele quintal.
O pastor foi ter com ele e perguntou.
- Aquele canavial é seu?
Ele antes não estava aqui, mas sim, este terreno é meu.
- Mas olhe, eu construí uma flauta, mas ela não tocou; ela falou. Quer ouvir?
Quando o pastor tocou, a flauta falou e contou e o que tinha acontecido. O homem empurrou o pastor e foi a correr para junto da figueira. Desenterrou a menina e levou-a à fonte para ficar o mais limpa possível. Depois foi ter com a madrasta e mandou-a embora.
E a menina ficou muito feliz e os pássaros também ficaram muito felizes.
Bendito e louvado e o conto está contado!

Jéssica Barbosa e Iolanda Samagaio, 5.ºC
3.º ciclo
A Torre da Madorna
Era uma vez dois irmãos que iam sempre com o pai para o campo, pinhais e assim. O pai avisava-os sempre “Meninos, não se afastem do burro!”.
Um dia foram para um pinhal onde nunca tinham ido e, mais uma vez, o pai os avisou para não se afastarem. Depois de trabalharem, o pai mandou-os brincar um pouco, mas ao pé do burro. Nesse dia os meninos avistaram um pássaro muito lindo, o que os motivou a apanhá-lo, mas o pássaro colorido foi indo de ramo em ramo, e os meninos sempre atrás. O que não repararam é que estava a ficar de noite. Quando viram que estavam completamente perdidos, nada de pai, nada de burro, os meninos começaram a gritar pelo pai, a chorar de tão desesperados que estavam. Uma senhora que por ali passava, preocupada com eles, parou e levou-os para a casa de um casal para cuidarem deles até à maioridade. Como os senhores não tinham filhos e sempre os tinham querido ter, aceitaram-nos muito bem.
Na casa, os senhores ensinaram tudo aos meninos, tudo o que sabiam, principalmente ensinaram-lhes a ser bons irmãos, a darem-se bem. Ofereceram um leão a cada um e uma espada ”especial”. Tinham de dar uma espadada num tronco de árvore que deitava uma fonte de seiva para que quando um dos irmãos estivesse numa má situação, o outro sentisse e o viesse ajudar. Os dois irmãos deram uma espadada no tronco que deitou a tal seiva e seguiram os seus caminhos.
Um deles andou, andou e encontrou uma cidade muito bela, mas muito triste, com pessoas a chorar. O jovem perguntou a uma velha senhora o que se passava, ao que ela lhe respondeu:
- É sábado, meu jovem, e ao sábado, temos de entregar uma pessoa à cobra das sete cabeças para ela comer e não nos devorar a todos, e hoje calhou à Princesa.
O jovem ficou estupefacto com o que a velha lhe contava e disse para não o fazerem, que ia lá, ao pé da cobra. Jovem corajoso!
Ao avistar a gruta e uma jovem donzela junto dela, disse à menina para ir para cima da gruta e o mesmo disse ao leão. O rapaz chamou a cobra, “Aparece cobra, seu bicho feio, se tens coragem aparece!” e a cobra foi aparecendo aos poucos e quando se viu a cabeça do meio (a cabeça que comandava as outras), o jovem disse para o seu leão “Ataca a cabeça do meio, leão”. Assim que as garras se espetaram na cabeça, as outras desfizeram-se. O jovem salvou a princesa, dizendo-lhe para ir para junto do seu pai e dizer-lhe que já não ia morrer.
O pai, ficando muito satisfeito, anunciou que quem lhe trouxesse a prova de que tinha matado a cobra casaria com a princesa. Um rapaz qualquer trouxe-lhe as cabeças da cobra num saco, mas a princesa dizia que não tinha sido esse rapaz, que era outro.
- Mas filha, eu prometi! – dizia o pai.
Tocaram os sinos para o casamento e a princesa chorava porque não se queria casar com aquele rapaz. O jovem que matara a cobra ouviu os sinos e perguntou a um senhor o que se passava e ele disse que a princesa se ia casar com o jovem que tinha matado a cobra. O jovem indignado, sabendo que tinha sido ele, correu para o palácio para interromper o casamento, e provou que o tinha feito, mostrando as línguas. Casou-se ele com a princesa...
Já casados, os dois subiram à torre do castelo. O jovem viu uma torre muito escura, ao longe e quis lá ir, mas a Princesa disse-lhe que não podia, que aquela era a Torre da Madorna, quem lá vai não torna. Ao fim de sete dias, o jovem, dando uma desculpa que ia passear o leão, foi até a torre.
Estava uma mulher à porta que o convidou a entrar, mas ele achou muito estranho. Então ela desafiou-o para uma luta e ele não se importou. Mas ela pediu-lhe “Já que o seu leão lhe obedece, ele pode-me atacar, por isso prenda um fio do meu cabelo ao leão e àquela árvore”. O jovem não notou nada de estranho e fê-lo. Então, ela começou a transformar-se num monstro e ele sempre a dizer “Ataca leão” mas nada, o fio de cabelo transformou-se em ferro e o leão não conseguiu. A mulher pôs o homem também prisioneiro, na torre.
O irmão sentiu que algo se passava, correu para a árvore onde se tinham separado, seguiu o caminho do irmão e encontrou a cidade, mas muito triste. Perguntou o que se passava ao que lhe responderam:
- Perdemos o futuro rei, um jovem corajoso que matou a cobra das sete cabeças.
- De certeza que é o meu irmão - disse ele.
Foi falar com a princesa e ela disse-lhe que o marido há uns dias queria ir à Torre de Madorna, quem lá vai não torna.
O irmão correu para a tal torre, encontrou a mulher encostada à porta que lhe fez a mesma coisa que ao irmão, mas quando lhe deu o fio de cabelo, ele disse, “Tenho sede , dê-me um copo de água”. Ela foi buscar a água e, ao mesmo tempo, o rapaz atou um fio da camisa ao pescoço do leão. Quando ela começou a transformar-se em monstro, o rapaz diz “Ataca leão” e o leão espetou as suas garras na mulher. Ela ficou surpreendida e pediu para parar, mas ele só o fez com a condição de ela libertar os prisioneiros todos.
No castelo, ficaram todos felizes pelo sucedido e pediram para ser o irmão o rei, mas ele recusou. Mesmo assim, viveram felizes para sempre.
Vitória, vitória e acabou a história!
Cátia Cruz, 9.ºB