Muitos dos meus contos para crianças foram inspirados por praias, casas, jardins, parques e pinhais da minha infância. Assim, o "O Rapaz de Bronze" foi pela quinta da minha avó e pelos feéricos jardins, bosques, avenidas, parques e pinhais que rodeavam a casa. Mas, quando eu estava a escrever
o "O Rapaz de Bronze" surgiram aqui e acolá no enredo e em detalhes de personagens, certas reminiscências de um conto para crianças de Maurice Baring, conto que li há tantos anos que já nem sequer me lembro.
A Árvore
"A Árvore" e "O Espelho ou o Retrato Vivo" foram inspirados por dois contos tradicionais japoneses.
Mas quem conta um conto acrescenta um ponto - como diz o ditado.
Na minha infância um parente meu mandou-me uma série de livros editados numa colecção intitulada "Contos do Velho Japão". Nesse livros tudo me fascinava, desde as histórias e as ilistrações até ao papel das páginas e aos selos dos embrulhos em que chegavam. Era o meu primeiro encontro com o Oriente.
Mas quem conta um conto acrescenta um ponto - como diz o ditado.
Na minha infância um parente meu mandou-me uma série de livros editados numa colecção intitulada "Contos do Velho Japão". Nesse livros tudo me fascinava, desde as histórias e as ilistrações até ao papel das páginas e aos selos dos embrulhos em que chegavam. Era o meu primeiro encontro com o Oriente.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia de Mello Breyner Andresen nasceu no Porto em 11/05/1919 e viveu sempre em Lisboa, onde faleceu em 02/07/2004.
Durante a sua infância costumava passar as férias na praia da Granja de que tanto fala nos seus contos e poemas.
Começou a escrever para crianças, inspirando-se nas memórias da sua infância.
Assim, surgiu a “Menina do Mar”. Depois outras e outras…
Os seus poemas revelam a realidade de uma forma muito concreta.
O convívio humano com a natureza, marcam o tom e a simplicidade das suas obras.
Sem comentários:
Enviar um comentário