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Concurso Lusofonias

O objetivo fundamental desta atividade é estudar e dar a conhecer, quer o rico património oral, que são os contos tradicionais, quer alguns textos de autores de qualidade reconhecida. Uns e outros foram divulgados e produzidos nos oito países que têm o Português como primeira língua ou como língua oficial: Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Timor.
As histórias tradicionais não têm autor conhecido. Foram transmitidas até nós, oralmente, desde tempos muito recuados, vindas não se sabe bem donde. Surgiram aqui e ali, atravessaram os continentes, transpuseram fronteiras, cruzaram os mares. Foram-se transformando, conforme as línguas e as culturas que as apropriaram. Ao longo dos séculos, cada povo e cada contador foram-lhes dando uma feição muito própria. “Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto”, diz o ditado popular. É isso que se espera dos contadores dos 5.º, 6.º e 7.º anos.
As narrativas literárias são histórias, ou, como se diz já muitas vezes, estórias com assinatura. São criações de autores com vida, figura e nome conhecidos. Algumas dessas estórias tornaram-se muito populares, muitas vezes porque se basearam em narrativas antigas ou se construíram a partir de episódios ou de contextos muito familiares daqueles que os leem. Embora possam ser recontadas com outros dizeres, é mais agradável e enriquecedor ouvi-las tal qual os autores as escreveram. Têm uma linguagem e um ritmo próprios. É o que queremos ouvir das leituras dos alunos dos 8.º e 9.º anos.
A Coordenadora do projeto,
Maria João Teles

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